domingo, 2 de janeiro de 2011

O mundo poderia ser uma praia

Olá leitores do Coffee Break!

Eu andei meio sumida mesmo, como eu já tinha postado, por causa da escola, e queiram saber, ou não, consegui passar de ano, e também eu fui viajar nessas férias.
Praia! Como quase todos os anos, fui pra praia, mas esse ano foi diferente, esse ano eu consegui abrir meus olhos pra muita coisa. Esse ano a praia foi algo que me marcou.
Quem vai pra praia sempre vai com o pensamento de se divertir, de se permitir fazer coisas que jamais pensou que faria, vai com aquela vibe legal de querer fazer com que tudo e cada detalhe seja vivido intensamente.

Esse ano na praia, eu pude ver a importância do Natal, mais precisamente, o Natal em família. Todos os anos sempre foi aquela coisa de reunir toda a parentada, até aqueles la do meio do mato, do interior, vem pra ceia de natal, e todo mundo se une, monta a árvore, recheia o Peru, rola a troca de presentes. Até teve um ano que um vizinho nosso se vestiu de papai Noel, foi bem legal. Mas esse natal foi diferente, passei na praia, longe da família toda, apenas eu, meu pai, minha mãe e meu melhor amigo que foi junto com nós pra praia. Nosso Natal essa vez foi simplesmente um Carreteiro que todos comemos na sala, olhando a novela das 9, depois teve um chocolate de sobremesa, e antes mesmo que desse meia noite, já tínhamos todos ido dormir.
No dia seguinte, na beira da praia, era inevitável não ouvir as histórias e risadas das famílias que estavam ali perto da gente, comentando sobre a ceia de natal.
Falando em beira da praia, era de tardezinha, já tava no por do sol, eu e meu melhor amigo ficamos conversando, e rolo um longo tempo em silencio sabe, onde eu fiquei pensando na vida, e ele também. Ali eu pude ver e perceber, que se o mundo fosse uma praia, ele seria um mundo muito melhor.
“nossa, a Carol viajo agora, olha a merda que ela acabou de falar!”
Não gente, isso é sério. Parei pra pensa e vi que na praia somos todos iguais. Mulheres magras, gordas, gordinhas, ‘secas’, deficientes, enfim, não importa como for, todas ficam de biquíni ou maiô, e ninguém fica olhando, rindo, apontando defeito, gordurinha, falta de gordura, e o diabo a quatro, e todas se divertem, o Maximo que se olha e se comenta é o quanto tal pessoa ficou queimada. E homens então? Alguém de certo vai ficar julgando se ele gordo, magro, cheio de pelos nas costas, se usa sunga ou bermuda?  Que nada, junta essa Homarada toda e já sai um futebolzinho na areia.
Cara, essas coisas na beira da praia não importam, afinal, todo mundo vai la pra se divertir, ninguém liga pro que vão pensar ou falar de você.
E o que falar dos perigos? Nossa, as únicas preocupações são as Mãe D’água ou Água vivas, e os afogamentos, mas de tantos em tantos metros, tem sempre uma guarita com pelo menos um Salva Vidas cuidando.
E a Virada do ano, que tal? Um ali do ladinho colocou um som alto no carro, e já foi chegando gente, quando vê tava todo mundo rindo alto, pulando e dançando como se fossem todos da mesma família.

Esse ano pro Meu melhor amigo não ficar sem dizer “feliz ano novo” pra namorada que estava na praia do lado, e agente em plena Meia noite e meia, atravessamos meia hora de praia, pra chegar na praia onde ela estava, e ainda ficamos procurando por ela no meio da multidão, e vejam só, quando as coisas são pra acontecer, ela estava ali, bem pertinho de nós, nem precisou muito pra achar ela. E foi sem duvida o meu Melhor ano novo, mas pra isso, tenho meus motivos particulares que só quem passou comigo sabe.

Então, vou parando por aqui, e desejo a todos vocês um 2011 mega, Power, máster especial, e que vocês façam cada detalhe desse ano valer a pena.
Um beijo, e pra não perder o costume, um café perfeito pra todos nós né gente. Fui.